Ambiente Empresarial
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As empresas do setor da Agricultura e Agroindústria dominam o panorama da atividade no Concelho, representando cerca de 29% das unidades empresariais ativas em Alter do Chão.
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Os produtos alimentares (98,3% das exportações do Concelho) constituem a quase totalidade das exportações das empresas do Concelho de Alter do Chão oficialmente registadas com uma abertura, em 2019, aos produtos agrícolas (1,7% das exportações do Concelho em 2019).
Aposta no regadio como fator de competitividade para a Agricultura
A construção da futura Barragem do Pisão para regadio, abre oportunidades de negócios em vários setores com particular interesse para a Agricultura e Agroindústria. A barragem do Pisão constitui um investimento de cerca de 200 milhões de Euros e estender-se-á por 6.100ha, sendo 4.209ha no Concelho de Alter do Chão.
O impacto deste investimento, que permitirá outro tipo de culturas para além das tradicionais da região, começa já a delinear-se com novas empresas a posicionarem-se na aquisição de espaços edificados e terrenos e a multiplicarem-se em contactos quer com as autoridades locais, quer com as diversas unidades que compõem o tecido empresarial, no sentido de encontrar parcerias, estabelecer sinergias e ter acesso a apoios ao negócio.
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Estruturas Educativas, Científicas e de Formação Especializada Agroindustrial
- Agronomia (licenciatura)
- Tecnologias de produção de Biocombustíveis (licenciatura)
- Agricultura sustentável (mestrado)
- Tecnologias de Valorização Ambiental e Produção de Energia (mestrado)
- Produção Agropecuária (Curso Técnico Superior Profissional – CTeSP)
- Viticultura e Enologia (CTeSP)
Situa-se na Coudelaria de Alter do Chão e dispõe de formação a nível do secundário em:
- Produção Agropecuária
- Operador Agrícola, Horticultura/Fruticultura
Localizado frente à Zona Industrial de Alter do Chão, posiciona-se como um futuro pólo de conhecimento e motivo de atração de pessoas e projetos – Espaço equipado para acolher start-ups e pequenas empresas inovadoras na área da agroindústria
Condições Naturais
para o Setor
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As condições naturais do Concelho, com uma abundância de solos agrícolas, e a construção da Barragem do Pisão, abrem oportunidades de negócios a empresas do setor agrícolas e agroindustrial, bem como serviços de apoio a este setor.
Oportunidades decorrentes da futura Barragem do Pisão
- Para o abastecimento público
- Para o aproveitamento hidroagrícola
- Constituição de uma reserva estratégica de água totalmente situada em território nacional
- Consolidação da base económica agropecuária fundada no regadio existente na região
- Introdução de novas culturas mediterrânicas aplicando as técnicas da rega de precisão
- Criação de novas agroindústrias a partir das produções agrícolas e pecuárias
- Aproveitamento das potencialidades turísticas criadas pela existência dum plano de água com cerca de 7 km², com zonas morfologicamente distintas
- Construção de uma central fotovoltaica de 150 megawatts flutuante, fazendo uso da superfície a ocupar pela albufeira para instalação do parque solar, garantindo o autoconsumo de energia associados às estações de bombagem do sistema de rega e eventuais outros consumos das entidades da região – Prevê-se uma produção útil de energia acima dos 250 gigawatts/hora
- Contribuindo para a fixação de populações na região
Tendências e Oportunidades
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Para além das oportunidades que a nova barragem trará em matéria da diversificação de culturas agrícolas do Concelho, anteveem-se, igualmente, oportunidades no setor Agroindustrial com a criação de novos produtos agrícolas, desenvolvidos a partir de alternativas vegetais e alimentos desenvolvidos pela bioengenharia, recorrendo a tecnologias inovadoras. Esta tendência internacional poderá tirar partido das múltiplas valências das infraestruturas laboratoriais e científicas existentes no Concelho e constituem fator diferenciador a ter em conta.
França, Espanha, Itália e Portugal produzem bens alimentares para 500 milhões de pessoas na Europa. Perspetivando-se que estes países continuarão a ter um papel fundamental durante os próximos 5 anos, é expectável um aumento do investimento em ativos agrícolas estratégicos e competitivos nas regiões onde estão disponíveis, como é o caso de Alter do Chão.
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A Gastronomia é uma vertente diferenciadora de Portugal, quer seja pelo saber conferido aos produtos hortícolas por um clima particular, quer pela excelência e cuidado postos na confeção desses mesmos produtos da terra.
O Açafrão bastardo é uma especiaria que nasce espontaneamente nas regiões do Alentejo e Algarve e nos Açores. Originária de uma planta chamada cártamo (parecida com um cardo) produz, nas suas pétalas e estames, um corante amarelo que é usado em substituição do açafrão com origem no Médio Oriente, produto muito mais caro.
O açafrão bastardo, açafroa ou açaflor é produzido de flores, que depois de secas ao sol e trituradas resultam nuns pequenos fios, avermelhados. Têm sabor forte, mas elegante, incomparável com a rusticidade do açafrão indiano.
A especificidade do uso do Açafrão, em Alter do Chão, sempre foi o da culinária, apesar de testemunhos remotos atestarem a sua utilização sobretudo na tinturaria. Mas é somente em Alter do Chão que o chamado açafrão bastardo ganha estatuto na confeção de pratos regionais.
Para além do tempero essencial do arroz amarelo que complementa o prato de borrego típico da região, o açafrão bastardo é excelente para o tempero de peixes e marisco, em sopa e em molhos e constitui uma aposta segura muito aproveitada na nova cozinha, não apenas pelo seu sabor, mas também pelas propriedades e benefícios para a saúde que lhe são atribuídos.
Sob o nome científico Carthamus tinctorius L., o açafrão bastardo tem diversas propriedades e indicações terapêuticas sendo as suas folhas muito ricas em vitamina C e podendo ser usadas na alimentação humana. Esta planta apresenta diversas propriedades e benefícios para a saúde, nomeadamente, antioxidantes, anti oncológicas, potenciador de memória, antidepressivas, afrodisíacas, ansiolíticas, entre outras.
Embora de uso amplo e muito apreciada, esta planta não é comercializada em massa sendo raro encontrá-la à venda. Com um valor comercial elevado dada a limitada oferta, constitui uma oportunidade de desenvolvimento, assim como outras ervas e especiarias que podem serem cultivadas na região e que podem beneficiar de um conceito de marca de origem.
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Porquê a Agricultura e
a Agroindústria?
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